Melhores Direitos Trabalhistas para Estudantes Internacionais

O setor da educação internacional da Nova Zelândia poderá passar por reformas, incluindo direitos de trabalho de período parcial e pós-estudo mais generosos para estudantes internacionais e opções de processamento mais rápidas, após uma eleição no fim de semana que anunciou uma mudança de governo.

Embora o resultado final só seja declarado nas próximas três semanas, quando todos os votos especiais forem contados, o Partido Nacional emergiu como o maior partido com 39 por cento dos votos no dia das eleições e é provável que forme um governo de coligação com o Partido ACT. O Partido Trabalhista, que governou durante seis anos, recebeu 26,9 por cento e admitiu a derrota.

No seu manifesto eleitoral, o Partido Nacional disse que aumentaria os direitos de trabalho de período parcial para estudantes internacionais de 20 horas por semana para 24 horas, e aumentaria as opções pós-estudo, revendo a lista de cursos de Diploma (tecnólogos) elegíveis para direitos laborais, aumentar os direitos de trabalho pós-estudo para estudantes com Pós-graduação de um para dois anos e garantir que os estudantes em cursos de Diplomas (tecnólogos) em áreas elegíveis com escassez de competências (Green List) recebam pelo menos 12 meses de permissão de trabalho.

O partido também disse que daria aos parceiros de estudantes internacionais em nível de graduação, vistos de trabalho abertos enquanto seus parceiros estivessem estudando, e também permitiria que os parceiros de cursos de Diploma (tecnólogos) na lista de escassez de habilidades (Green List) trabalhassem.

Além disso, disse que ofereceria processamento rápido de vistos para vistos de estudante por uma taxa adicional, que deveria fornecer respostas dentro de duas semanas, e que teria como objetivo que 90 por cento dos pedidos regulares fossem processados dentro de 30 dias.

De forma mais ampla, na educação internacional, o Partido Nacional disse que procuraria diversificar a população estudantil internacional, argumentando que em 2022 80 por cento dos estudantes vieram de apenas nove países.

O partido ACT tinha pouco especificamente sobre educação internacional no seu manifesto eleitoral, mas disse que procuraria aumentar os tempos de processamento de vistos e facilitar o acesso das empresas neozelandesas a trabalhadores internacionais qualificados.

Antes da eleição, a porta-voz do Partido Nacional para a Educação Superior, Penny Simmonds, disse num comunicado que a educação internacional pré-pandemia era o quinto maior setor de exportação da Nova Zelândia, no valor de NZ$ 3,7 bilhões, mas tinha lutado para recuperar da pandemia de Covid-19.

“Apoiar a recuperação da educação internacional aumentará as receitas de exportação, criará oportunidades de emprego e fortalecerá as ligações globais que impulsionarão o crescimento económico na Nova Zelândia”, disse ela.

“Reviver a educação internacional também é vital para as nossas instituições de ensino superior. As receitas obtidas com o aumento das mensalidades internacionais permitem que as nossas universidades, politécnicos e outras instituições de ensino superior forneçam educação e serviços de melhor qualidade, ao mesmo tempo que mantêm os custos baixos para os estudantes nacionais.”

A Revista StudyTravel será atualizada conforme e quando forem feitos anúncios oficiais de políticas sobre educação internacional.

Por - Matthew Knott
Study Travel Magazine